De tudo o que o sou, do pouco que faço, a poesia meu errado traço, minha maneira de ser só eu, quando alguem em mim esqueceu, a poesia ainda me lembra, que ainda tenho alguma senda, descubro todos os dias o que pode ser.

Eu sou de abril; ela, do mês de outubro. Somos de signos muito diferentes. Ela gosta do branco, já eu, do rubro. Sou Lua cheia; ela, quarto crescente. E num gesto inesperado descubro. Que mesmo em distância latente. Num mistifório louco e alvirrubro. E desse lado oculto de um desejo. Que desvendou o velho bom segredo. E num pálido olhar tão repentino. Renasce a razão pela qual versejo. Quinta-feira, julho 20, 2017.

Segunda-feira, 28 de dezembro de 2015. De joelhos, pedia-se perdão, todos os dias. Meninas puxam as saias e não mostram os joelhos. Aproximava-se o terrível Dia da Primeira Comunhão. De repente, o padre era aquele asqueroso Tio ,e .

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